Caros e caras amigos da Fundação João e Fernanda Garcia
Cabe-me, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da Fundação, dar início a pequenas comunicações institucionais, nas quais se pretenderá informar, não só a realidade diária da nossa instituição, mas também transmitir os nossos anseios e eventuais conquistas.
Não foi inócuo a escolha deste dia, em que se celebra os cinquenta anos da revolução de Abril, visto que foi por este facto, já longínquo, que se tornou possível o desenvolvimento da consciência social da inclusão na nossa sociedade, que é o escopo principal da nossa Fundação.
Perante todos os dados disponíveis, a sociedade que resultou da revolução foi capaz, com acertos e passos errados, com avanços e recuos, de atingir um patamar de desenvolvimento social, que nos deve orgulhar a todos.
Na sequência desta realidade – descolonização, democratização e desenvolvimento- não poderia deixar de começar estas comunicações sem deixar uma palavra penhorada de agradecimento à família Garcia, nomeadamente à instituidora da nossa Fundação, a Dª. Fernanda Garcia.
Foi do espírito guerreiro, sonhador e caridoso da nossa instituidora, que nasceu a ideia da instalação de apoio à inclusão social no concelho de Vila de Rei, o local de origem da família Garcia.
Esta ideia, que vinha a crescer na vida da Dª. Fernanda Garcia, resultou no que hoje temos: uma Fundação IPSS que, com orgulho refiro, é uma referência a nível distrital.
Mas, este sonho não se cumpriu sozinho. Várias entidades e cidadãos contribuíram para que um sonho se tornasse realidade.
O início da nossa Fundação deve muito as duas pessoas essenciais no apoio à construção e dinamização do apoio social que a Fundação presta, não só aos Vila-regenses, mas a todos de que ela necessitam.
É justo, pois, na nossa primeira comunicação, referir que o “sonho” não teria sido possível sem as ideias da nossa Primeira Presidente do Conselho de Administração, Dª. Irene Barata e do Prof. Ricardo Aires, atual Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei.
Obviamente que este “sonho” que estamos a viver, não se cumpria sem o apoio dos nossos colaboradores, que são a “casa das máquinas” da Fundação, que, com admiração, muito agradeço terem aceitado integrar, apoiar e ajudar a desenvolver a vontade primeira da nossa instituidora – o apoio à inclusão de cidadãos diferentes, mas iguais a todos nós.
Também no campo institucional, esta Fundação terá que ter presente que o apoio prestado aos cidadãos que dela necessita, não seria possível sem a colaboração – sempre presente – do Centro Distrital da Segurança Social de Castelo Branco e da Câmara Municipal de Vila de Rei, tendo-se cumprido, assim, o “sonho” que agora faz cinquenta anos.
É tempo, pois, neste Abril renovado, de olhar para o futuro com otimismo, vontade de sonhar e trabalhar com abnegação e seriedade.
Partimos este ano com três respostas sociais de inclusão, que muito orgulha a Fundação Garcia.
No entanto, para cumprir com o “sonho” da nossa instituidora, iremos aprofundar a relação da Fundação com a sociedade civil, nomeadamente com os cidadãos que, por um motivo ou outro, se encontram mais vulneráveis. E “sonhar” que, em breve, poderemos disponibilizar mais apoios, sorrisos, sonhos, enfim mais amor pelos outros.
Não poderia deixar de dar um agradecimento a todos os elementos que passaram pelos diversos órgãos da Fundação e que contribuíram para o sucesso da Fundação Garcia.
A todos os que integraram ou integram o Conselho Superior, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e Direção Técnica o meu reconhecimento agradecido, considerando-os, a todos, cidadãos de caracter exemplar, desprendidos de reconhecimento social, que fazem falta ao nosso país, com quase novecentos anos de história – são os meus heróis.
Por último, o meu agradecimento aos meus colegas do Conselho de Administração da Fundação, que acreditaram no nosso projeto, mas que também estão imbuídos do “sonho”, que há cerca quatorze anos se concretizou.
O meu bem-haja a todos,
O Presidente do Conselho de Administração – Cândido Aguiar
25/04/2024